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Por: Os 25 Melhores Discos de 2013 (Até Agora) |

[…] Marcelo Frota é um desconhecido. Autor de obras que parecem distantes do grande público, o cantor e compositor encontra nesse afastamento a possibilidade de revelar um universo tão rico e confessional quanto o que sustenta o recente Cadafalso (Independente), quarto e mais novo registro carreira do músico sob o título de Momo. Tão sombrio e peculiar quanto os projetos que o antecedem, o novo álbum se afasta do porto seguro firmado em Serenade For a Sailor (2011), deixando de lado a multiplicidade dos sons para mergulhar sem medo na escuridão abusiva e no toque intimista daquela que parece ser a obra mais crua do carioca até aqui. Trilhando um percurso inteiramente coberto pela sombra, Frota traz no minimalismo e na uniformidade tímida de voz e violão um tratamento amargo que se revela logo no título da obra. Palanque para a execução de criminosos à forca, o cadafalso de Momo é composto de apenas nove degraus, todos sustentados na melancolia plena de um passado-presente que se estende desde a estreia do músico com A Estética do Rabisco (2006), e posteriormente foi aprimorada no sofrimento de Buscador (2008). Entretanto, ao alcançar o quarto álbum os percursos são outros. Momo parece finalmente ter aceitado sua condição, tratando de cada faixa como um passo em direção a própria forca que ajudou a preparar nos últimos anos. (Resenha) […]


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